domingo, 21 de fevereiro de 2010

Viagem longa, destino incerto

Viagem longa, destino incerto...

Rubem Alves


Esse é o mês em que sofro mais por causa de vocês, moços. Tenho dó. Ainda nem deixaram de ser adolescentes, e já são obrigados a comprar passagens para um destino desconhecido, passagens só de ida, as de volta são difíceis, raras, há uma longa lista de espera. Alguns me contestam: afirmam saber muito bem o lugar para onde estão indo. Assim são os adolescentes: sempre têm os bolsos cheios de certezas. Só muito tarde descobrem que certezas valem menos que um tostão.

Seria muito mais racional e menos doloroso que vocês fossem obrigados agora a escolher a mulher ou o marido. Hoje casamento é destino para o qual só se vende passagem de ida e volta. É muito fácil voltar ao ponto de partida e recomeçar: basta que os sentimentos e as idéias tenham mudado.

Mas a viagem para a qual vocês estão comprando passagens dura cinco anos, pelo menos. E se depois de chegar lá vocês não gostarem? Nada garante...Vocês nunca estiveram lá. E se quiserem voltar? Não é como no casamento. É complicado. Leva pelo menos outros cinco anos para chegar a um outro lugar, com esse bilhete que se chama vestibular e essa ferrovia que se chama universidade. E é duro voltar atrás, começar tudo de novo. Muitos não têm coragem para isso, e passam a vida inteira num lugar que odeiam, sonhando com um outro.

Em Minas, onde nasci, se diz que para se conhecer uma pessoa é preciso comer um saco de sal com ela. Os apaixonados desacreditam. Quem é acometido da febre da paixão desaprende a astúcia do pensamento, fica abobalhado, e passa a repetir as asneiras que os apaixonados têm repetido pelos séculos afora: "Ah! mãe, ele é diferente..." "Eu sei que o meu amor por ela é eterno. Sem ela eu morro..." E assim se casam, sem a paciência de comer um saco de sal. Se tivessem paciência descobririam a verdade de um outro ditado: "Por fora bela viola; por dentro pão bolorento..."

Coisa muito parecida acontece com a profissão: a gente se apaixona pela bela viola, e só tarde demais, no meio do saco de sal, se dá conta do pão bolorento.

O Pato Donald arranjou um emprego de porteiro, num edifício de ricos. Sentiu-se a pessoa mais importante do mundo e estufou o peito por causa do uniforme que lhe deram, cheio de botões brilhantes, fios dourados e dragonas...

Acontece assim também na escolha das profissões: cada uma delas tem seus uniformes multicoloridos, seus botões brilhantes, fios dourados e dragonas. Veja, por exemplo, o fascínio do uniforme do médico. Por razões que Freud explica qualquer mãe e qualquer pai desejam ter um filho médico. Lembram-se da "Sociedade dos Poetas Mortos"? O pai do jovem ator queria, por tudo nesse mundo, que o filho fosse médico. E ele não está sozinho. O médico é uma transformação poética do herói Clint Eastwood: o pistoleiro solitário, apenas com sua coragem e o seu revólver, entra no lugar da morte, para travar batalha com ela. Como São Jorge. O médico, em suas vestes sacerdotais verdes, apenas os olhos se mostrando atrás da máscara, a mão segurando a arma, o bisturi, o sangue escorrendo do corpo do inocente, em luta solitária contra a morte. Poderá haver imagem mais bela de um herói?

Todas as profissões têm seus uniformes, suas belas imagens, sua estética. Por isso nos apaixonamos e compramos o bilhete de ida... Mas a profissão não é isso. Por fora bela viola, por dentro pão bolorento...

Uma amiga me contou, feliz, que uma parente querida havia passado no vestibular de engenharia. "Que engenharia?", perguntei. "Civil", ela respondeu. "Por que esta escolha?" — insisti. "É que ela gosta muito de matemática". Pensei então na bela imagem do engenheiro — régua de cálculo, compasso e prumo nas mãos, em busca do ponto de apoio onde a alavanca levantaria o mundo! "Se ela tanto ama a matemática talvez tivesse feito melhor escolha estudando matemática".

Engenheiro, hoje, mexe pouco com matemática. Tudo já está definido em programas de computador. O dia a dia da maioria dos engenheiros é tomar conta de peão em canteiro de obra..."

Isso vale para todas as profissões. É preciso perguntar: "Como será o meu dia a dia, enquanto como o saco de sal que não se acaba nunca?"

Mas há outros destinos, outros trens. Não é verdade que o único caminho bom seja o caminho universitário. Acho que poucos jovens sequer consideram tal possibilidade. É que eles se comportam como bando de maritacas: onde vai uma vão todas. Não podem suportar a idéia de ver o "bando" partindo, enquanto ele não embarca, e fica sozinho na plataforma da estação...

Deixo aqui, como possibilidade não pensada, este poema de Walt Whitman, o poeta da "Sociedade dos Poetas Mortos":

"Em nome de vocês...
Que ao homem comum ensinem
a glória da rotina e das tarefas
de cada dia e de todos os dias;
que exaltem em canções
o quanto a química e o exercício
da vida não são desprezíveis nunca,
e o trabalho braçal de um e de todos
— arar, capinar, cavar,
plantar e enramar a árvore,
as frutinhas, os legumes, as flores:
que em tudo isso possa o homem ver
que está fazendo alguma coisa de verdade,
e também toda mulher
usar a serra e o martelo
ao comprido ou de través,
cultivar vocações para a carpintaria,
a alvenaria, a pintura,
trabalhar de alfaiate, costureira,
ama, hoteleiro, carregador,
inventar coisas, coisas engenhosas,
ajudar a lavar, cozinhar, arrumar,
e não considerar desgraça alguma
dar uma mão a si próprio."

Desejo a vocês uma boa viagem. Lembrem-se do dito do João: "A coisa não está nem na partida e nem na chegada, mas na travessia..." Se, no meio da viagem, sentirem enjôo ou não gostarem dos cenários, puxem a alavanca de emergência e caiam fora. Se, depois de chegar lá, ouvirem falar de um destino mais alegre, ponham a mochila nas costas, e procurem um outro destino. Carpe Diem!


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Aspectos da convenção escrita

Aspectos da convenção escrita
Todas as línguas que fazem uso do sistema alfabético estabeleceram, durante o processo de desenvolvimento de sua representação escrita, uma convenção para regulamentar o uso de letras, dos acentos gráficos e dos sinais de pontuação.
A convenção ortográfica
A escrita da língua portuguesa usa 26 letras (novo acordo ortográfico)para escrever todas as palavras da nossa língua e quaisquer outras que venham a ser criadas em decorrência de novas necessidades comunicativas ou cognitivas.
Para representar os fonemas da nossa língua precisamos também usar, alem das letras, o “cê cedilha” (Ç que representa, na escrita de determinadas palavras, o fonema /s/, antes das letras A, O, U ). Usamos também o til (~) sobre as vogais para indicar os fonemas vocálicos nasais.
O uso das letras na escrita alfabética é regulamentado por um sistema ortográfico. È natural que haja uma convenção ortográfica, porque nossa escrita vem se constituindo há séculos e porque os critérios que determinam a escolha das letras são diversos baseando-se não só na fonologia, mas também na morfologia e na etimologia ( ou seja , na história e na origem das palavras). O sistema ortográfico hoje usado no Brasil baseia-se em um acordo firmado em 1943, que vem sofrendo, ao longo dos anos, pequenas modificações. Em 1971, houve algumas alterações que determinam, entre outras coisas, o fim da maioria dos “acentos diferenciais”. Em 1990 foi aprovado um ACORDO ORTOGRÁFICO envolvendo os países que falam a língua portuguesa.

Acentuação:
A) FICA ABOLIDO O TREMA:
palavras como lingüiça, cinqüenta, seqüestro passam a ser grafadas linguiça, cinquenta, sequestro;
B) DESAPARECE O ACENTO CIRCUNFLEXO DO PRIMEIRO ‘O’ EM PALAVRAS TERMINADAS EM ‘OO’:
palavras como vôo, enjôo, abençôo passam a ser grafadas voo, enjoo, abençoo;
C) DESAPARECE OACENTO CIRCUNFLEXO DAS FORMAS VERBAIS DA TERCEIRA PESSOA DO PLURAL TERMINADAS EM –EEM:
palavras como lêem, dêem, crêem, vêem passam a ser grafadas leem, deem, creem, veem;
D) DEIXAM DE SER ACENTUADOS OS DITONGOS ABERTOS ÉI E ÓI DAS PALAVRAS PAROXÍTONAS:
palavras como idéia, assembléia, heróico, paranóico passam a ser grafadas ideia, assembleia, heroico, paranoico;

E) FICA ABOLIDO, NAS PALAVRAS PAROXÍTONAS, OACENTO AGUDO
NO I E NO U TÔNICOS QUANDO PRECEDIDOS DE DITONGO :
palavras como feiúra, baiúca passam a ser grafadas feiura, baiuca;
F) FICA ABOLIDO, NAS FORMAS VERBAIS RIZOTÔNICAS (QUE TÊM O ACENTO TÔNICO NA RAIZ), O ACENTO AGUDO DO U TÔNICO PRECEDIDO DE G OU Q E SEGUIDO DE E OU I.
Essa regra alcança algumas poucas formas de verbos como averiguar, apaziguar, arg(ü/u)ir: averigúe,
apazigúe e argúem passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem;

Paises Lusófonos

Lusofonia é o conjunto de identidades culturais existentes em países, regiões, estados ou cidades falantes da língua portuguesa como Angola, Brasil, Cabo Verde, Galiza, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e por diversas pessoas e comunidades em todo o mundo.

A língua portuguesa tem sua origem no latim vulgar, modalidade falada do latim que os romanos levaram para a Lusitânia, região situada a oeste da Península Ibérica (correspondente a atual Portugal e à região espanhola da Galícia). A Península Ibérica, devido a sua posição geográfica, foi constantemente invadida e colonizada por diversos povos que falavam línguas diferentes: lígures, tartéssios, fenícios, gregos, bascos, iberos e celtas. Por volta do ano 218 a.C., chegaram os romanos, que, depois de conquistar esses povos, conseguiram a unificação lingüística. Pelo fato de o latim ser uma língua mais organizada e o meio de comunicação de uma cultura mais adiantada, ele foi aos poucos se impondo em toda a península, substituindo as demais línguas, com exceção do basco. De todas as línguas pré-românicas, subsistem algumas palavras que passaram ao português, como barro, bezerro, cabana, cerveja, mapa.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é meramente ortográfico restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países. As mudanças são poucas em relação ao número de palavras que a língua portuguesa tem, porém são significativas e importantes. Basicamente o que nos atinge mais fortemente no dia-a-dia é o uso dos acentos e do hífen.
Esse acordo foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste e aprovado no Brasil pelo Decreto Legislativo nº 54, de 18 de abril de 1995.
Os brasileiros terão quatro anos para se adequar às novas regras. Durante esse tempo, tanto a grafia hoje vigente como a nova serão aceitas oficialmente.
A partir de 1 de janeiro de 2013, a grafia correta da língua portuguesa será a prevista no Ainda há questões controversas, principalmente no que tange ao hífen em palavras compostas. Essas questões só serão esclarecidas com a nova edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, a ser publicado pela Academia Brasileira de Letras.


Plano de Curso- 3 º Ano Médio

Área: Linguagem Código e suas Tecnologias
Disciplina: Língua Portuguesa
3º Ano - Ensino Médio
Carga Horária: 200 dias letivos
OBJETIVOS GERAIS

1. ampliar o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas de modo a possibilitar a inserção efetiva do aluno no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania;

2. fornecer informações e propor atividades de construção do conhecimento, no sentido de contribuir para a criatividade e apreensão de conteúdos, valores e atitudes mediante leitura e produção de textos nas mais diversas linguagens e codificações;

3. compreender o ensino da literatura como expansão cultural, (registro da experiência humana ao logo dos anos) e a relação existente entre uma determinada obra literária e o contexto histórico, econômico e social em que foi produzida, além de considerar os elementos que o constituem. Práticas de Leitura e Produção de Textos


OBJETIVOS ESPECIFICOS

1. Escutar e ler textos orais e escritos, observando as condições de produção inerente às situações de interação social.
2. Produzir textos orais e escritos, atendendo as múltiplas demandas sociais e considerando as condições de produção impostas pelas situações de interação social.
3. Sistematizar conhecimentos lingüísticos, textuais e discursivos.
4. Distinguir texto literário do não literário, em função da forma, finalidade e convencionalidade



III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


TEXTOS: Leitura e Produção

1. Língua e Linguagem
2. Linguagem verbal e Linguagem não verbal
3. Linguagem:
- Funções/ Intenções, Figuras e Vícios
4. Unidade e Variedades Lingüísticas (Níveis de Linguagem)
5. Texto: contexto e interlocução
6. Textos Literários X Textos não Literários:
- Conotação e Denotação
7. Gêneros Textuais
8. Seqüências discursivas
9. Elementos da Textualidade:
- coesão
- coerência
- informatividade
- aceitabilidade
- intencionalidade
- situacionalidade
10. Produção de gêneros textuais/discursivos, como artigo de opinião, carta, resenha crítica, resumo, notícia, texto publicitário, convite etc, contemplando os seguintes aspectos:
– Estruturação textual: adequação de organização textual dos diversos gêneros.
– Elementos de textualidade: coesão, coerência, intencionalidade, informatividade e intertextualidade.
– Estilo: funções da linguagem: tipos de discurso (direto, indireto e indireto livre); denotação e conotação: figuras de linguagem; recursos argumentativos.
– Linguagem: uso da norma culta da língua escrita; usos da linguagem adequados aos diferentes gêneros textuais/discursivos.

LITERATURA BRASILEIRA
1. Texto literário:
- Linguagem, formas de expressão (verso e prosa)
- Emprego e caracterização do discurso
2. Gêneros Literários
• Gênero Lírico – Poemas de Augusto dos Anjos, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Adélia Prado e outros.
• Gênero Narrativo:
– Crônica: textos de Stanislaw Ponte Preta, Lourenço Diaféria, Fernando Sabino e outros.
– Conto: textos de Monteiro Lobato, João Guimarães Rosa e de Clarice Lispector e outros.
– Romance: textos de Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado e outros.
• Gênero Dramático: estudo a partir das peças de Nelson Rodrigues e Ariano Suassuna e outros.
3. A Literatura Brasileira – Séc XX –XXI
· As vanguardas culturais européias
· O pré-modernismo no Brasil: a literatura do “verdadeiro” Brasil
· A Estética modernista: Modernismo no Brasil
· A Semana de Arte Moderna
· A segunda geração modernista e os novos caminhos da prosa
· A poesia da segunda geração
· A geração de 45
· Tendências contemporâneas
· A civilização pós-moderna


ANÁLISE LINGÜÍSTICA

1.Estrutura sintático-semântica do período simples.
2. Estrutura sintático-semântica do período composto.
3. Processos de encadeamento dos períodos e dos parágrafos no texto.
4. Funções discursivas/textuais de estruturas sintáticas.
5. Sintaxe de relação:
– sintaxe de concordância.
– sintaxe de regência (crase).
– sintaxe de colocação.
6. Classes de palavras.
6.1 Plano morfológico:
– Estrutura e processo de formação de palavras.
– Flexão nominal e verbal.
– Vozes e aspectos verbais.
6.2 Plano sintático:
– Emprego das palavras na construção dos diferentes tipos de sintagmas.
6.3 Plano semântico:
– sinonímia
– antonímia
– paronímia
– homonímia
– polisssemia
6.4 Plano discursivo/textual:
. – referência
– modalização
7. Sinais de pontuação.
8. Sistema ortográfico.


METODOLOGIA:

Ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou pequenos grupos, atividades expositivas e de socialização.
- leituras de textos
- trabalhos com textos audiovisuais
- discussões dialógicas em grupos
- produção de textos
- exercícios gramaticais estruturais escritos e orais
- seminários e oficinas
- práticas de pesquisas
-aulas expositivas
-projetos pedagógicos

RECURSOS:

Quadro/Giz
Retroprojetor/transparências
Vídeo
Livros, revistas, jornais
Computadores
Radio/gravador
Maquina fotográfica

AVALIAÇÃO:

Inicialmente, propõe-se que os alunos sejam avaliados quanto:
- as leituras e discussões realizadas
- a elaboração de textos
- a organização e apresentação de pesquisas e trabalhos
- participação nos projetos pedagógicos
- testes escritos
Enfim, todos os elementos propostos para trabalho estarão permanentemente abertos para avaliação sendo considerados aspectos quantitativos e qualitativos como compromisso, responsabilidade, interesse e interatividade durante todo o processo de construção da aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA:


ABAURRE. Maria Luiza. Português –Língua e Literatura- volume único/Marcela Nogueira Pontara e Tatiana Fadel. São Paulo: Moderna, 2003.
AMARAL, Emilia e Mauro Ferreira. Novas palavras: Português – Ensino Médio. Volume Único . São Paulo. FTD, 2003.
CAMPEDELLI, Samira Youssef. Literatura: Historia e Texto 3.São Paulo:Saraiva
CEREJA, William Roberto. Português: linguagens :volume 3: ensino médio/Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães.- 5ª Ed. Dão Paulo: Atual:2005
CUNHA, Celso e Lindley Cintra. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1995.
FIORIM, José Luiz e Francisco Platão Savioli. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo. Atica, 1996.
INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática: aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2004.
PELEGRINI, Tânia. Redação, palavra e arte/ Tânia Pellegrini, Marina Ferreira. São Paulo: Atual, 1999.
TAKAZAKI, Heloisa Harue – Língua Portuguesa: ensino médio, volume único/São Paulo: IBEP, 2004
TERRA, Ernani - Português de olho no mundo do trabalho: volume único/ Ernani Terra, José de Nicola – São Paulo: Scipione, 2004.